(Praça do Papa - Vitória ES - Foto: Alexandre Flores)
Poema de fim de Tarde
Inspiro-me
Nos teus olhos
Tudo a desfocar-se...
Um fascínio natural
Soergue-se do medo
E suspira a memória
Dobrada a esquina lúcida
Encontro a criança
Impossível
Intangível
Nos contos que foi
O sonho ido
O sono vivido
Em serena emoção
Percebo o que é
O sublime
Regresso a mim
De mim
Aguardo
A tua presença celestial
Que desnudo utopicamente
Da distância triste
Que é a minha luta
Contra a minha mesma
Distância...
A minha mesma distância
Algo irritadamente
Tudo isto se passa ao de leve
No poema de fim de tarde
O coração pulsando ao de leve
As tonalidades do pôr-do-sol
E o não querer deixá-las partir
Noite e sombra fora...
O cintilante verde dos teus olhos
Encarnação viva da eternidade
Para lá de limiares estéticos
O verde suave e absoluto dos teus olhos
E sobretudo
Tu contida neles…
Nos teus olhos
Tudo a desfocar-se...
Um fascínio natural
Soergue-se do medo
E suspira a memória
Dobrada a esquina lúcida
Encontro a criança
Impossível
Intangível
Nos contos que foi
O sonho ido
O sono vivido
Em serena emoção
Percebo o que é
O sublime
Regresso a mim
De mim
Aguardo
A tua presença celestial
Que desnudo utopicamente
Da distância triste
Que é a minha luta
Contra a minha mesma
Distância...
A minha mesma distância
Algo irritadamente
Tudo isto se passa ao de leve
No poema de fim de tarde
O coração pulsando ao de leve
As tonalidades do pôr-do-sol
E o não querer deixá-las partir
Noite e sombra fora...
O cintilante verde dos teus olhos
Encarnação viva da eternidade
Para lá de limiares estéticos
O verde suave e absoluto dos teus olhos
E sobretudo
Tu contida neles…